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Brothers, Entre Irmãos é dos bons filmes (são poucos) em exibição. Esta realização do confiável Jim Sheridan parece preparar o terreno para o trágico, para o irremediável, para depois frustrar as expectativas do público menos avisado, com o triunfo da banalidade. O que é trágico no filme é a própria guerra (Afeganistão), o que lá acontece que não pode ser inteiramente partilhável, que é difícil de traduzir por palavras, que não é resgatável pela compaixão. Se estivermos a contar com um determinado desenlace, arriscamos perder o melhor do filme. O facto de aparentemente não ter nada de especial. O trajecto da banalidade em todo ele, e o modo como os actores se "apagam" para conseguirem ser-lhe fiéis.