11.28.2008

É preciso aprender a só ser




















Marcelo Camelo, metade criativa dos para mim por demais saudosos Los Hermanos, apresenta no Tivoli, na próxima quinta-feira, às 21h30, integrado no programa Superbock em Stock, o primeiro álbum a solo, Sou. Esta imagem, magnífica, faz parte de um conjunto de auto-retratos que merece também ser visitado.

Eterno retorno
























Devo agradecer a David Sylvian o facto de me ter apresentado à música (e aos sons, em pormenor) de Christian Fennesz quando eu possuía já um disco dele: Endless Summer. Descobri-o por alturas do encontro com outro álbum extremamente decisivo na formação do meu gosto pelo ambientalismo electrónico, que foi Radio Amor de Tim Hecker, que igualmente participava do espírito de intemporalidade das memórias de Verão de contornos mais ou menos definidos, traçadas a drones e glitches. Em todo o caso, o que veio a encurralar a minha atenção foi a base instrumental de A Fire in the Forest que encerrava o tremendo Blemish de Sylvian. O disco, todo em intimidade e auto-reflexão estendia-se ao formato de cinemascope por obra das abstracções sonoras de Fennesz e dos crescendos de que o músico ainda hoje não abdica. Também por isto, o novo Black Sea é não menos arrebatador, e à falta de palavras diferentes que traduzam o contínuo da discografia do austríaco, sobretudo dos três últimos CD's em nome próprio que no meio situam Venice (onde David Sylvian retribui a colaboração), volte-se a afirmar o carácter de espectralidade dos sons - guitarras dedilhadas, percutidas ou processadas, densos ou vaporosos mantos de electrónica, incidentes de uma geografia pessoal que volta a caminhar para o mar. Fennesz partilha do impulso romântico de procurar reproduzir sentimentos primordiais, que à força de serem continuamente reprocessados, vêm a tornar-se uma espécie de miragem. Isto é o melhor que se pode atingir, pois sabem os românticos avisados que só o simulacro é recuperável, o facto em si é um mito que cultivamos ao traçarmos em mito a nossa própria história.

Venham mais cinco

Quique solidário com Bento.

11.27.2008

I'm in love with Osteopathy


























O encontro com uma pessoa realmente competente pode fazer-nos pensar mudar de profissão.

11.20.2008

Cinemateca jubilada




















CLINT EASTWOOD: UM HOMEM COM PASSADO

«(...) Sem o reivindicar, o cinema de CLINT EASTWOOD transporta consigo a herança do cinema clássico americano. Ele prefere dizer que a sua memória visual foi formada por John Ford, Howard Hawks ou Raoul Walsh para se referir ao modo como eles compunham uma escola visual, como sabiam inscrever as personagens num ambiente mais vasto do que elas, como articulavam as escalas dos planos, como compunham os planos de conjunto, que conferiam aos filmes uma sensação geográfica e ligavam as personagens ao espaço. É a esta escola visual e narrativa que EASTWOOD pertence, percorrido um longo, e nem por isso linear, caminho.
Seguimo-lo numa retrospectiva integral, segundo a cronologia da obra como realizador e ilustrativa dos passos como actor sob direcções alheias. A retrospectiva prolonga-se por Janeiro e Fevereiro próximos e é acompanhada pela publicação de um catálogo.»

Primeiras projecções:

UNFORGIVEN
Imperdoável
de CLINT EASTWOOD
com CLINT EASTWOOD, Gene Hackman, Morgan Freeman, Richard Harris
Estados Unidos, 1992 - 125 min / legendado electronicamente em português

Sala Dr. Félix Ribeiro (Qui. 11, 21h30); Sala Luís de Pina (Seg. 15, 22h)

PLAY MISTY FOR ME
Destino nas Trevas
de CLINT EASTWOOD
com CLINT EASTWOOD, Jessica Walter, Donna Mills
Estados Unidos, 1971 - 102 min / legendado electronicamente em português

Sala Dr. Félix Ribeiro (Seg. 15, 19h); Sala Luís de Pina (Ter. 16, 22h)

THE BEGUILED
Ritual de Guerra
de Don Siegel
com CLINT EASTWOOD, Geraldine Page, Elizabeth Hartman, Jo Ann Harris, Darleen Carr, Mae Mercere, Pamelyn Ferdin, Melody Thomas, Peggy Drie
Estados Unidos, 1971 - 109 min / legendado electronicamente em português

Sala Dr. Félix Ribeiro (Ter. 16, 19h); Sala Luís de Pina (Qua. 17, 19h30)

HIGH PLAINS DRIFTER
O Pistoleiro do Diabo
de CLINT EASTWOOD
com CLINT EASTWOOD, Verna Bloom, Mariana Hill, Mitchell Ryan, Jack Ging
Estados Unidos, 1972 - 87 min / legendado em francês

Sala Dr. Félix Ribeiro (Sex. 19, 19h); Sala Luís de Pina (Seg. 29, 19h30)

DIRTY HARRY
A Fúria da Razão
de Don Siegel
com CLINT EASTWOOD, Harry Guardino, Reni Santoni, John Vernon, Andy Robinson
Estados Unidos, 1971 - 102 min / legendado electronicamente em português

Sala Dr. Félix Ribeiro (Seg. 22, 19h)

THE EIGER SANCTION
A Escalada
de CLINT EASTWOOD
com CLINT EASTWOOD, George Kennedy, Vonetta McGee, Jack Cassidy
Estados Unidos, 1975 - 125 min / legendado electronicamente em português

Sala Dr. Félix Ribeiro (Seg. 22, 21h30); Sala Luís de Pina (Ter. 30, 19h30)

PAINT YOUR WAGON
Os Maridos de Elizabeth
de Joshua Logan
com Lee Marvin, CLINT EASTWOOD, Jean Seberg
Estados Unidos, 1969 - 164 min / legendado electronicamente em português

Sala Dr. Félix Ribeiro (Seg. 29, 19h)

THE OUTLAW JOSEY WALES
O Rebelde do Kansas
de CLINT EASTWOOD
com CLINT EASTWOOD, Chief Dan George, Sondra Locke
Estados Unidos, 1976 - 134 min / legendado electronicamente em português

Sala Dr. Félix Ribeiro (Seg. 29, 21h30); Segunda exibição em Janeiro

THE GAUNTLET
Barreira de Fogo
de CLINT EASTWOOD
com CLINT EASTWOOD, Sondra Locke, Pat Hingle, William Prince, Bill McKinney
Estados Unidos, 1977 - 122 min / legendado electronicamente em português

Sala Dr. Félix Ribeiro (Ter. 30, 21h30); Segunda exibição em Janeiro

Tattoo Who

11.19.2008

Balzac Prozac
















«Não existe essa coisa da aventura e do romance, apenas desejo e complicações.»
(Hal Hartley, 1992)





















«A vida é simplesmente uma complicação de interesses e sentimentos.»
(Balzac/ Rivette, 1833/ 2007)

11.18.2008

Simpsonizado





















Amigo, não consegui aproximar-me mais que isto, e acabei ficando parecido com o Tiago Cavaco.
Obs 1. Comparar com o perfil helénico da foto lá mesmo em baixo.
Obs 2. Simpsonize-se aqui.

A way of saying hello


Ou então


























é que Narciso acha feio o que não é espelho

11.17.2008

Arrepiar. Caminhos


























Un Chien Andalou é para mim apenas esta imagem. É tudo o que conheço dele, uma imagem tão suficientemente forte que serve as mais longínquas relações. Black Acetate é um disco próximo de John Cale, a metade dos Velvet Underground que faz música dirigida à espinha (há sempre qualquer coisa de arrepiar naquelas canções), e cuja voz é sempre abrasiva, um fogo frio. Cale, um surrealista? Fazer a pergunta tem o interesse de abrir o campo da resposta.

Quando os textos são bons os blogues dão bons livros

O que antes foi dito do Francisco José Viegas e do Pedro Mexia, aplica-se agora ao Filipe Nunes Vicente. São várias as meditações deste leopardo que podem servir a reflexão dos humanos. O meu exemplo, do que até aqui reli:

XLIX

Vive uma espécie de morte letal: quando perdemos a amizade ou o amor de alguém e os anos passam e passam sem que essas coisas voltem. Tem o rigor táctico da morte ― não se fala, os cheiros são memórias ― e serve um ritmo perdido: houve um tempo em que fazíamos coisas com essas pessoas.
xxxSubsiste, no entanto, uma diferença para a morte oficial. O outro ― um amigo, uma mãe, um irmão ― vive, e isso retira-nos o único consolo que o tempo oferece: a resignação.


E depois isto.





To metal or not to metal





















O efeito Kyuss sente-se em medida aproximável da descoberta dos Led Zeppelin. Musicalmente as influências são aqui mais condensadas. O resultado assemelha-se em urgência e robustez. Um amigo pergunta-me se não acabarei a ouvir metal. Não será fácil que tal aconteça, mas já ando por zonas de fronteira, como nos três principais discos dos Kyuss (Blues for the Red Sun, Welcome to Sky Valley e ... And the Circus Leaves Town) ou nos quatro primeiros Black Sabbath. O desencontro com o metal dá-se fundamentalmente por uma questão de universo: quanto mais circunscrito for menos interesse me suscita. Mas se o meu sangue pedir metal um dia, metal ele terá.

11.14.2008

Cortinados








Foi na económica e indispensável Naxos que vieram a ressurgir as gravações completas de Noël Coward, o artista total que nos reconcilia com a vida como ela não é. Deixo a sugestão: não se fiquem abaixo do melhor, se estiver ao vosso alcance.

Eva


























Ouvi muitas vezes dizer que quando Deus fecha uma porta abre uma janela. Mas de nada serve a janela se não formos nós que entramos por ela.

Passar ao lado


























Eles passaram por Brideshead, mas Brideshead não passa por aqui. Ou como da melhor série dramática que a televisão mostrou se pode fazer um filme ilustrativo, quase nulo.

11.13.2008

Barbas (segundo)

Howlin Rain. E isto é apenas o ensaio.

Barbas (primeiro)












Mesmo sem ter ouvido posso assegurar que dificilmente não será este um dos melhores discos do ano. Pelas minhas contas, estará a atravessar o Atlântico nos próximos dias e, muita atenção!, teremos Camelo no Tivoli nos primeiros de Dezembro.

(este é para ti, Ivan)

A vida inteligente do rock


























Os Howlin Rain tocam este sábado no Barreiro Rocks.




















Radar Bros ao vivo no Bar Lounge domingo a partir das 23h30.

11.12.2008

Ride movie

Wooden Shjips

Retroversão simultânea




















«E logo da forma como o conseguiu: vindo do nada, sem dinheiro, nem família, nem estrutura, recusando o queixume, superando o velho discurso sobre a raça, evitando entrar nos habituais jogos de golpes baixos e construindo a mais extraordinária campanha de que há memória, apenas com a força da sua disciplina, da sua equipa e do seu talento.»

(João Miguel Tavares no DN de hoje.)


«The greatest beneficiary has been Barack Obama, who has raised more than $600 million since he announced his candidacy in February 2007, including a record-breaking $150 million last month alone. It has given him a huge advantage over John McCain, allowing the Democrat to saturate the airwaves.
He is outspending his Republican rival on television advertising nationally by a ratio of four to one, and in some battleground states by eight to one. He can even afford to buy an unprecedented 30-minute, primetime speaking slot on three networks on October 29, six days before the election.»

(Tim Reid no TimesOnline de 24 Out. 2008.)


Negritos meus.


Desculpas aceites, estimado João Miguel, embora nunca se deva pedir desculpa pelos nossos entusiasmos. Mas a questão financiamento explica apenas parte e não tudo.

Exorcizar por aqui


























Maitê Proença. Para começar pelo mais difícil.

11.11.2008

Nunca mais


















O gato na imagem chama-se Nevermore (nome real ou fictício) e é um dos personagens de Histoire de Marie et Julien. Imagino que o gato pertença ao realizador, assim como é provável que grande parte do filme tenha sido rodado na casa onde Jacques Rivette vive (ou vivia na altura). Há qualquer coisa de extremamente doméstico, de acolhedor no filme, apesar da invulgar quantidade de relógios - e das divisões que parecem esconder segredos como na história do Barba Azul -, que se vêem e que fazem parte do métier de Julien, um relojoeiro, e que dão afinal conta das afinidades entre duas actividades que lidam com o tempo: sendo o cinema obviamente a outra. Histoire de Marie et Julien é feito de uma quantidade de elementos significativos que, estou certo, levarão a que apenas com sucessivos visionamentos seja possível dar com novas chaves de leitura. É um objecto íntimo e secreto sobre o qual o próprio Rivette se escusa a elaborar: a entrevista que consta dos extras da edição DVD da Artificial Eye é elucidativa do desconforto que o realizador sente em interpretar tudo aquilo que constitui esta obra. Mas para início de conversa posso sugerir duas vias: a da erotização tortuosa do Vertigo de Hitchcock, e o seu reverso que é a erotização pela palavra na presença do corpo feminino que tem por vértice a cena inicial de O Desprezo de Godard, onde Michel Piccoli enumera (mas é ela que enumera e ele que responde enamorado) as várias partes que gosta no corpo de Bardot que está deitada nua a seu lado. Se a primeira representa a impossibilidade de repetir o êxtase original (nesse sentido qualquer mulher carrega o peso de outra mulher perante a qual o nosso coração perdeu a virgindade que, sobretudo esta, não se recupera), a segunda diz respeito ao desejo de possuir um corpo nomeando-o elemento por elemento como que os fazendo, todos, nossos para sempre. Marie é alguém que reentra na vida de Julien que talvez não tenha deixado alguma vez de estar apaixonado por ela. Quando descobrimos Julien, ele é em tudo a imagem do solitário que vive na companhia única do seu gato: Nevermore, "nunca mais". O nome do gato parece sugerir que o dono não quererá voltar a apaixonar-se, a não ser por Marie (paixão revivida porque recriada em sonho; este filme começa com uma cena onírica), o único amor da sua vida. Daí para a frente, e num registo em que até os elementos surrealizantes desarmam pelo modo naturalista como Rivette com eles joga (reunido uma vez mais com esse mago da iluminação natural, lá está!, que é William Lubtchansky), Histoire de Marie et Julien parece tratar da possibilidade ou impossibilidade de se viver uma segunda paixão como se fosse a primeira. Marie tem o corpo da Marie original e transporta um passado que não é inteiramente comum a Julien. Mas tal como no filme de Hitchcock ela já não é nem pode ser a mesma. Mas Rivette é mais radical que Hitchcock pois formula a hipótese de uma única mulher nunca ser a mesma duas vezes, e a de qualquer história de amor poder apenas ser reformulada e nunca recuperada: ainda que os amantes se repitam. E para um romântico como Jacques Rivette isso representará uma dolorosa constatação que apenas o cinema de alguma forma poderá exorcizar. Histoire de Marie et Julien é filme a rever e a repensar, porque uma semelhante interpretação sobre os grandes filmes talvez nunca se repita.

11.10.2008

www.sirr-ecords.com















O Paulo Raposo é velho conhecido que reencontrei num festival de cinema, onde se veio a proporcionar uma conversa simpática e inesperada. Já sabia que o Paulo era músico e que dirigia o catálogo da Sirr, que aloja um conjunto de referências da música experimental que eu nunca havia testado. Ficou de me enviar discos, e passaram vários meses entretanto. Os discos chegaram, tendo-me no interregno esquecido do combinado. Acho que o Paulo, pelo contrário, deve ter-se recordado bem do nosso encontro, já que dos quatro CD's que recebi, dois pelo menos são escolhas acertadíssimas. O primeiro foi aquele que mais me impressionou. Desde logo pela embalagem, toda negra, que traz um conjunto de composições de Janek Schaefer reunidas sob a designação Alone at Last. A arte do drone próxima das discografias de William Basinski ou de Christian Fennesz, bem como field recordings, são-nos apresentadas por um conjunto de paisagens sonoras sugestivas, quer as escutemos em fundo ou nos deixemos aprisionar nas suas subtis modulações. Em certos momentos ouve-se o som samplado de uma guitarra flamenca, rara nota de exotismo de um registo de resto tão espartano quanto o invólucro onde é comercializado. A sonoridade da Touch passa também por aqui, e gostei de ver que a Sirr se coloca de par com as casas que actualmente melhor tratam a música experimental.
Também da Sirr, mandado pelo Paulo, correspondendo a idêntico perfil de apresentação sóbrio mas bonito, é o CD Three Compositions do nova-iorquino Kenneth Kirschner. O que me entusiasmou no trabalho de Janek Schaefer aplica-se a estas peças longas de Kirschner, seu absoluto contemporâneo, na medida em que são ambos nascidos - tal como eu, já agora -, no ano de 1970. Predominam sons produzidos pelo piano e percussões que o músico sampla e trata rarefazendo-os de encontro ao silêncio. A música de Kirschner não nos pede outra coisa que tempo. E mesmo concedendo-lhe atenção não constante vamo-nos dando conta das suas subtis transformações: tal como a luz do farol que não ilumina duas vezes com igual incandescência, até porque a claridade do espaço por onde se propaga não se repete.
Lembrei-me de Max Richter, não sei se mais durante a escuta de Kirschner se de Janek Schaefer. É que se tratou de um contínuo que não tratei ainda de separar. Os dois outros discos que justificam referência pertencem a René Bertholo (Um Argentino no Deserto) e ao projecto designado por Pimmon (Secret Sleeping Birds). No domínio da experimentação electroacústica, proliferam os acidentes sonoros que impõem uma audição mais activa. Gostei de ambos, embora, e até alicerçando-me na opção estética que separará as edições claras das escuras da Sirr (tratando-se das capas), a minha inclinação vá claramente para as segundas, texturas em que vigora a abstracção, e onde a sugestão de preenchimento com a memória e a imaginação do ouvinte não cessa de nos instigar.

Imagem: fotos incluídas no livrete de Alone at Last, de Janek Schaefer.

Da mais bela arte





















Edições legendadas no idioma de Sua Majestade. Em majestade dela.

Frases

«Tornar-se homem é criar uma casca à volta, cheia de picos que protejam, uma casca cada vez mais dura, impenetrável. Ela endurece com os golpes sofridos.»

Pepetela, Mayombe, pág. 162.

«Já não o pensava há muitíssimos anos, e é simplesmente uma frase, mas é como se houvesse dentro de mim uma parte intocada. Ali não entra nada.»

José Saramago em entrevista a Anabela Mota Ribeiro, Ípsilon/ Público 7 Nov. 08.

Houve taça

Helton teve Deus nas mãos, e Hulk teve Deus nas pernas.

11.07.2008

Causas naturais


Soon over babalusa




















Para os que se perderam no trocadilho (poucos, tenho a certeza), acrescente-se que Holger Czukay e Jaki Liebezeit têm progenitura nacional da boa. E que o resto é também música.

Luz e sombra














Sim, pode-se hoje estar tão bem ao sol como no escuro. Seja feita então a nossa vontade.

Pretentious fucking bullshit



















Wooden Shjips
«Okay, Shellac / Les Savy Fav / Lightning Bolt / Pissed Jeans (to some extent) all impressive but Wooden Shjips? Pretentious fucking bullshit. Exactly the kind of ultrasuck that stuck-up deluders are into. I honestly thought that this was a band who you'd have be confused with your own identity to like. As if you'd become so obsessed with indie-credibility that you'd completely forgotten what good music is. Okay, so they're repetitive - fine - that's been done, everyone likes a groove or you're into Can/The Fall etcetera. Whatever, fine. But I could think of 100+ bands who do the same things better. They're literally fucking terrible.
I judge all of this on last night's ATP performance.
Fight.» (
daqui.)


E quem não for logo à Caixa Económica Operária não é do rock.

11.06.2008

Ricardo Gross pergunta:














Concorda com o negócio que envolvesse a troca dos direitos desportivos de Vukcevic por Adriano? É apenas uma pergunta.

Respostas para o e-mail acima.

11.05.2008

Donny Hathaway,"Someday We'll All Be Free"

Simbolismos considerados, não existe canção mais extraordinária para assinalar um dia como o de hoje. A canção seria sempre extraordinária, de qualquer maneira.

Extensions of a man




Por detrás do homem grande





















«A tristeza é uma coisa importante na vida. Deves passar por ela. A tristeza profunda tem de se viver.» (MEC dixit)

Politicamente correcto


























Parabéns América.

Foto: Timothy A. Clary/AFP/Getty Images

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