3.31.2009

Reclinados


















Clint Eastwood fotografado em casa, em 1959 (arquivo da CBS).
























Emmanuelle Béart por Sylvie Lancremon, para o livro Cuba Libre.

3.30.2009

M.O.R.




















Not M.O.R.

A importância de se chamar Ernesto


























Benicio del Toro é um actor imenso, e isso (como sempre) observa-se nos simples detalhes. Ernesto 'Che' Guevara toma Cuba de assalto de braço ao peito, e a dado momento numa conversa del Toro faz a coisa mais natural do mundo: com a caneta enfiada dentro do gesso, vai-se coçando enquanto fala.
Também gostei desta primeira parte do filme de Soderbergh, que aplica o espírito do socialismo ao próprio acto de filmar, dando origem a um objecto austero (sério-sisudo, de um tosco estilizado, matéria em bruto) até no modo como projecta o carisma do líder. Melhor dizendo, o carisma da estrela.

3.21.2009

O meu pipi


Nobre Zappa


























Zappa para mim era apenas música e a imagem estática de um homem de farto bigode. O DVD permite ver a altura de Zappa, médio baixo, e as suas qualidades de instrumentista, enormes. Mas também as vestes relativamente extravagantes dos elementos da banda (convém marcar que estamos em plena década de 80). A montagem puxa para o mal enjorcado, fazendo alternar números musicais com excertos de uma entrevista com Frank Zappa que dá testemunho de um indivíduo bem resolvido, na medida em que distribui sarcasmo por todos os quadrantes. Concordo quando Zappa se refere a si mesmo como sendo um tipo normal. O rock é que fez dele a entidade desmesurada que debitava música complexa e mostrava uma capacidade de irrisão de levar tudo à frente. Zappa é um fenómeno, e como todas as coisas revolucionárias precisa de tempo, de persistência e de cabeça fria para que se lhe atribua o justo valor. Pode-se gostar de Frank Zappa de muitas maneiras sem que nenhuma delas seja propriamente de fácil acesso.

3.20.2009

Trainspotter























Ter mudado, apesar de tarde, para uma escola do Estado foi determinante na minha maturação estética. Corria a época de 87/88, marcada pela formidável coerência das notas finais: 10, dez e 10 (a Inglês, Filosofia e História, ou seria Geografia?) Foi o ano em que criei cumplicidade com uma espécie de Cristo todo vestido de ganga, muito magro e de pele bacilenta que viria a tornar-se no meu guru musical por um ano. É que ele fazia na rádio um programa "pirata" às mesmas horas tardias do Som da Frente. Não recordo mais o nome do programa, uma palavra talvez, daquelas que agarram tipo "sobreviventes", "clandestinos" coisa assim, e que identificava as emissões de risco que o Zé M. safava num misto de laconismo com um sentido de alinhamento só dele: os discos podiam ser conhecidos faixa a faixa em diferentes emissões, ou logo às metades de uma vez (o vinil reinava sozinho). Isto corresponde ao período que vem antes dos Pixies, que penso ter descoberto dois anos mais tarde. Antes vieram os Love and Rockets, formados por três elementos dos extintos Bauhaus (de fora apenas Peter Murphy), cujo segundo álbum, Express, marca o momento em que me tornei homenzinho nestas coisas da música. E que hoje ouço com a convicção original, lembrando a grata sabotagem operada em mim pelo Zé M..

O padrão


















Tenho um amigo que considera estes como sendo os três melhores filmes de Clint Eastwood, e eu observo aqui um padrão.

3.19.2009

Dia do pai


















O bonacheirão chama-se Julian Schnabel, mega-estrela das artes plásticas que quando decidiu fazer cinema mostrou saber daquilo em que se ia meter. Elas são as actrizes do seu último filme, O Escafandro e a Borboleta, que foi meu presente de aniversário este ano para o meu pai. Os méritos do filme vão além das qualidades plásticas das beldades que cuidam de Jean-Dominique Baubi, paralisado no corpo inteiro à excepção da pálpebra que usa para comunicar. Schnabel é em matéria de filmes mais impressionista que expressionista. E trata para que tenham um lado artesanal, uma pequenez formal que acentua o lado intimista das histórias, baseadas em figuras que um dia passaram pelo nosso mundo. A escolha da música é outro dos seus trunfos (friends in high music places). Mas reparem de novo nestas mulheres. Abençoado capricho. E confiram segunda vez como o homem é bem casado.

Tributo a uma mulher cheia de classe


























Natasha Richardson (1963-2009)

De todos os seus filmes que vi o que prefiro é The Comfort of Strangers, realizado em Veneza por Paul Schrader, que tinha a beleza por corromper personificada nos corpos nus de Richardson e de Rupert Everett, que assim se mostravam um para o outro (e para nós) num quarto de hotel. Mas a obra que melhor explora a sua aura terá sido The White Countess de James Ivory, onde a actriz interpreta uma aristocrata russa que fugira com familiares para a China, onde procura sobreviver como dançarina num bar. O filme é absolutamente mediano, e só recordo mesmo a classe pura e a dignidade com que Richardson defende uma personagem que parece ter sido escrita de propósito para ela.

3.18.2009

Trânsito intelectual




















Quando os Black Box Recorder arrancaram (foi há onze anos atrás e o disco chama-se England Made Me), Luke Haines pode libertar a sua veia gainsbourgiana de escrita de canções. Ninguém escreve canções como Serge Gainsbourg a não ser Lucien Ginzburg, mas Haines tinha sobre este(s) uma nada despicienda vantagem: a voz de Sarah Nixey, bastante superior às de Brigitte Bardot, Jane Birkin, Deneuve etcetera. Para colmatar a falta de notícias relativa a novas gravações, o prolongamento da história dos Black Box Recorder faz-se com recurso a datas de concertos: a imagem que uso é do passado dia 24 de Fevereiro, em Londres. Com os estúdios a trabalhos com futuros álbuns de Jarvis Cocker e Richard Hawley (terei sonhado??), poderíamos projectar um "triple bill" que os incluísse a todos: BBR primeiro, depois Hawley, e finalmente Cocker. Seria uma noite de facto memorável.

Pessoal e transitivo


















Houve tempos em que ouvia falar recorrentemente do conceito de "objecto transitivo", cunhado pelo psicanalista inglês Donald Winnicott, que nunca tinha apreendido na maior abrangência até ver Lars e o Verdadeiro Amor. Não que o filme se lhe refira directamente, ou quiçá tenha consciência de que o está a ilustrar com a história de Lars (surpreendente Ryan Gosling), homem solitário de cerca de trinta anos, cuja mãe morrera no parto, que manifesta uma particular fobia social e não suporta o toque, e que a dada altura recebe em casa uma boneca de silicone (anatomicamente correcta), de seu nome Bianca. A boneca tida por Lars como sua namorada causará a princípio estranheza na pequena comunidade de que ele faz parte, para mais tarde vir a ser integrada por todos os que usarão Bianca para mostrar o quanto gostam de Lars. Bianca permitirá aos outros chegar até Lars, e possibilitará que Lars mais tarde aconteça: que abra aos que o rodeiam o espaço dos sentimentos (da intimidade). O delirio inofensivo de Lars faz parte da constituição da sua personalidade, apenas possível porque resulta primeiro de uma simulação. E o melhor do filme passa pelo modo como insinua o desejo de Lars em fazer substituir a sua fantasia por uma nova realidade. Lars e o Verdadeiro Amor é um pequeno filme desconcertante que tal como o protagonista começa por parecer querer passar por nós sem se fazer notado. Um objecto discreto que se refere a um objecto transitivo.

3.17.2009

Língua comum
















Quando escutei Nimrod atentamente da primeira vez, foi como se visse a noiva a avançar naquela direcção. E a peça de Elgar seria a minha marcha nupcial.

3.16.2009

Fast forward





















A quinta frase da página 161: «Here, turbulent marauding Arabs.»

Passaria o testemunho ao Alberto Gonçalves, ao Eduardo N. Pinto, ao João P. Coutinho, ao Pedro Lomba, e ao Pedro Mexia caso tivessem blogues.

Ver outras coisas


















Walt Kowalski: [reading aloud from the newspaper] Your birthday today, Daisy [a cadela golden retriever de Walt]. This year you have to make a choice between two life paths. Second chances comes your way. Extraordinary events culminate in what might seem to be an anticlimax. Your lucky numbers are 84, 23, 11, 78, and 99. What a load of shit.

Quando se olha para Gran Torino pela quarta vez, até as cenas que nada parecem ter que ver com o avanço da narrativa ganham eco significativo. Até o carácter jocoso (muito presente de resto em todo o filme, à semelhança das derradeiras obras de Ford e Hawks; e considerando que a rabugice ou a irascibilidade são formas de sobreviver aos fracassos da vida como quaisquer outras, ou talvez mesmo mais humanas do que as outras) resultante aqui da leitura do horóscopo encerra alguns indícios do que está para vir... A reflexão que Gran Torino opera sobre o significado da vida e da morte, e a sua intermutabilidade, parece obedecer ao princípio do Bushido (código Samurai) segundo o qual os assuntos sérios devem ser considerados de forma ligeira. O filme é bastante divertido, e todas as salas onde o vi reagiram ao seu tom espirituoso. Penso que só esta falsa leveza (bittersweet/agridoce, palavra usada em Gran Torino para descrever a sensação deixada pela morte: bitter in its pain, sweet in its salvation) permite chegar àquele final que resulta numa catarse e ao mesmo tempo num anti-clímax (pense-se no derradeiro confronto de Imperdoável, ou em geral na representação pelo cinema da aplicação da justiça pelas próprias mãos, para melhor entender estas palavras). Considero que Clint Eastwood realizou aos 78 anos o seu filme popular mais profundo, e que Gran Torino tem dentro de si uma parte considerável do que significa estar vivo (creio que Miguel Gomes terá usado estas palavras para se referir recentemente ao seu filme Aquele Querido Mês de Agosto), o tema afinal de todo o cinema que é grande.

Nunca suficientemente breve


























O próximo disco já tem título e chamar-se-á Manafon. A avaliar pela lista de colaboradores (Evan Parker, John Tilbury, Keith Rowe, Christian Fennesz, Otomo Yoshihide, e outros) não são de prever facilidades.

3.13.2009

Eu confesso

















É duro passar pela vida sem acreditarmos em alguma coisa. E com as crenças de um homem ninguém deve mexer, a não ser que estas entrem em conflito com a liberdade dos demais. Vem isto a propósito de Gran Torino e da relação ambivalente que o protagonista, Walt Kowalski, manifesta face à igreja. A personagem de Eastwood reage a uma instituição que o próprio julga por duas ordens de ideias: demarcando-se da hipocrisia que facilita a paz de espírito para os que não sentem o real peso dos seus actos ou pensamentos, e divorciando-se de um mundo onde cada vez é mais difícil levar uma vida decente fundada na clara diferença entre o bem e o mal. A fé é antagonista do compromisso no sentido em que deve ser libertadora. A questão é que o sentido da vida só se completa no prolongamento daquilo que somos nos outros, baralhando-se uma vez mais as coordenadas, agora do que se entende por narcisismo e o que em nós manifesta uma capacidade de agir de modo altruista. Gran Torino move-se em dois tabuleiros, e em ambos o tempo inteiro. O espectador joga também, e a riqueza do filme só se realiza na compreensão destes trajectos paralelos: Eastwood vai buscar à vitalidade do seu legado a capacidade de fazer projectar a sua herança. O seu derradeiro apagamento, tal como em filmes anteriores, é o preço a pagar para que a influência se faça sentir no que fica depois. Ele quer hoje sair porque é inevitável, e ao mesmo tempo não concebe um mundo onde os seus parâmetros morais não sejam exercidos. Daí que Gran Torino seja talvez difícil de celebrar para alguém que não tenha estabelecido cumplicidade prévia com a persona de Clint Eastwood no cinema. Clint, o narciso; Clint, o agente reparador; Clint, o homem vulgar cheio de defeitos que se transcende na capacidade de se sacrificar por algo que passou a ser mais importante do que ele próprio. Walt Kowalski confessa instantes antes do final, tudo arranjado como num ritual, coisa a que o Ocidente dificilmente dará devida importância, que os seus principais pecados foram ter beijado outra mulher quando já era casado, ter ficado com o dinheiro que cabia ao governo num pequeno negócio, e o de nunca ter conseguido aproximar-se dos filhos. Os pecados são os de um homem como qualquer outro, e a dádiva do homem que se transcende em vida (e pela morte) é o movimento mais bonito que Gran Torino tem para partilhar connosco. É como se Eastwood nos dissesse que a vida se pode ganhar num último gesto que seja o correcto. Um gesto maior do que qualquer absolvição, quando ela de facto só pode vir de nós. Paz ao seu corpus. Paz à sua alma.

3.12.2009

Cave no topo


























«"(...) I like big, heavy-duty prose stylists. The language is possibly more important than the ideas. Language itself can have a hugely beneficial effect on you in the same way music can – if I play, say Veedon Fleece by Van Morrison, I know I'm going to feel better. It can change my entire body chemistry. It can make me go from feeling exhausted, depleted, unhappy, depressed into feeling fuckin' buoyant and brilliant and joyful in a matter of seconds. It's not intelectual, it's about the music and the rhythm of the words."»

«"For me confessional writing is a dead end," he observes. "There's something about making heroic your little pains that sticks in my craw. But also, if you become that kind of a writer, when nothing's happening in your life you've got nothing to write about. So for me what's happening in your imagination is far more interesting. You can lead a completely banal existence – like Kafka the clerk, or Philip Larkin the librarian, rather than Bukowski the lush who only writes about being a lush. My own Bukowski behaviour wasn't to fuel... I didn't do it and then write about it."»

«"(...) Rock'n'roll is a hugely important art form. It may well be it's the peak of the pyramid, if there is such a thing. It does have a lasting resonance in certain people's lives."»

3.11.2009

Arnold













Uma palavra de coerência





















Para João Moutinho, o herói de Munique.

3.10.2009

Retalhos da vida do génio

Caso contrário, corremos o risco de levar em breve com a Trova da Banca (palpite: "Só um cego é que não vê/a perfídia que se esconde/por detrás da CGD"), a Valsa das Taxas Moderadoras ("Tiraram-te pedra do rim/e cinco euros por dia/ /a pedra saiu assim/o conto de reis doía/fora os dois da cirurgia") e, Deus nos livre, a Balada do Augusto ("Dizias-te resistente/ao domínio da canalha/Hoje a canalha é diferente/E ao lado dessa gente/Ergues malho, dizes malha.")

Manuel Alegre é sempre tema de superlativa inspiração para Alberto Gonçalves. Obrigado, e muito obrigado.

Slumdog trillionaire


















Quantos acreditarão se vos disser que passei a arriscar encontrar-me duas manhãs por semana, muito cedo, num tapete de yôga vizinho do meu, com a versão de Padma Lakshmi quinze anos mais nova? (Oh Gross!, tu e os teus exageros... Focus! Focus!)

Frente e versos











Últimos monstros da velha América
















Trazia Standard Operating Procedure (S.O.P.) atravessado desde que uma pessoa muito querida me descreveu a perturbação causada por este filme de Errol Morris, concerteza potenciada pelas condições verificadas numa sala da Culturgest lotada. A sessão fazia parte da última edição do DocLisboa, e creio não me enganar ao dizer que surgiram notícias de que S.O.P. viria a ter estreia comercial entre nós. Passaram-se os meses, e a eleição de Obama marcada pela esperança numa "nova" América tapou os caminhos a um objecto que se refere a uma das páginas mais negras da "velha" América: a América de Bush, Cheney e Rumsfeld que o mundo mostrou querer esquecer e depressa. Daí que a primeira coisa que surpreende no documentário de Morris é a ausência de menção às principais figuras da anterior administração. Há breves imagens de uma das visitas de Rumsfeld ao Iraque, noutra cena vê-se a fotografia de Bush desfocada em fundo, e é tudo.
O trabalho de Errol Morris consistiu em entrevistar os protagonistas das torturas na prisão de Abu Ghraib, de que resultou um conjunto de imagens infames que correu mundo. Os relatos surgem na primeira pessoa em grande plano, provavelmente usando igual dispositivo que Morris tinha experimentado no anterior documentário The Fog of War: os rostos parecem ter uma presença hiper-realista que exclui o outro lado quase que por completo. No outro lado está o realizador que pouco se ouve, e nunca vemos. S.O.P. trabalha sobre a linha que separa os comportamentos condicionados dos outros. Na prisão de Abu Ghraib havia um trabalho a fazer, um resultado a obter, até que se entrou numa espécie de auto-gestão que resultou em práticas de humilhação dos presos iraquianos totalmente arbitrárias e repulsivas. Isto não abona a favor da sanidade mental dos soldados americanos, cuja impunidade gerada no interior da prisão onde o regime de Saddam matara 30 mil pessoas conduziu à libertação dos mais baixos instintos.
Vemos Standard Operating Procedure e pensamos no Saló de Pasolini e nos campos de concentração alemães. A subjugação do homem pelo homem. A degradação do homem pelo homem. A pulsão sórdida. Mas isto não impede o espanto perante a mestria de Errol Morris nas muito particulares recriações, e face ao modo sofisticado como toda a informação é gerida.

visto em DVD.

A mesma lua



















Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.


Os versos de Ricardo Reis são o mais curto resumo dos ensinamentos que se pode retirar das cerca de 250 páginas de The Philosopher and the Wolf, que é sobretudo o relato real da amizade invulgar entre um homem e o seu lobo. Mas Fernando Pessoa não faz parte das referências de que o autor Mark Rowlands se socorre - vultos da área da filosofia, e paralelismos estabelecidos com diferentes religiões -, donde se conclui que caso o lobo Brenin não tenha lido Pessoa, terá sido o poeta todo abrangente a empatizar com a espécie. O livro é um bom livro.

3.05.2009

Lapidar desde 1994




















Carregando baterias para a autobiografia.

Linhas de mira







3.04.2009

Iluminações

Sabes o que dizem dos homens com pés grandes? Que não vão a lado nenhum.

A vida é a miséria perfumada.

Se pensas que te dás ao mundo, nada receberás em troca.

Não te metas em complicações. Livra-te delas!

Hmmm.

12. trouble every day 5:49

























Blow your harmonica, son!

3.03.2009

Uma cidade para morrer


























A pretexto das leituras do Lourenço Cordeiro.

[e uma sugestão para a equipa de programação da Cinemateca: um extenso ciclo que agrupasse filmes importantes em torno de cidades-tema, obras que tivessem perpetuado a sua aura]

3.02.2009

A newsletter que vai à frente

(...) Em termos de campeonato:
É possível o Porto perder 5 pontos e o Benfica 3? É
Se se confirmar a passagem aos 1/4 de final, o Porto vai aguentar o mês de Abril com jogos de 3 em 3 dias durante 4 semanas? Duvido
O Benfica joga alguma coisa? Não....
O SPORTING tem capacidade para fazer 10 vitórias? Ter até tem, mas existem outras preocupações...

Faltam 10 jornadas e temos 6 jogos em casa e 4 fora. O Porto e o Benfica tem 5-5.
Sporting: P.Ferreira (c); R.Ave (c); Leixões (f); Naval (c); Guimarães (f); Amadora (c); Académica (f); Setúbal (c); Marítimo (f) e Nacional (c)
Porto: Leixões (f); Naval (c); Guimarães (f); Amadora (c); Académica (f); Setúbal (c); Marítimo (f); Nacional (c); Trofense (f) e Braga (c)
Benfica: Naval (f); Guimarães (c); Amadora (f); Académica (c); Setúbal (f); Marítimo (c); Nacional (f); Trofense (c); Braga (f) e Belenenses (c)

O que preocupa:
Quantos casos de indisciplina vamos ter até ao final de época?
Quantas gripes e lesões vamos ter? Agora é o Grimi....
Quantas "guerras" o Paulo Bento vai comprar? Na 6ª feira foi mais uma... Só não sabia com quem?! Se era com a equipa médica ou se com o director de comunicação...No final do jogo de sábado, ficou claro é com a equipa médica.
Agora até com os adeptos?! Se quer dar exemplos positivos de apoio à equipa que fale de equipas inglesas, nórdicas, gregas, etc....Agora dar como exemplo os "vizinhos" é parecer não saber o que está a fazer ou então saber.....
(...)


Um abraço
JJ
Sempre SPORTING!!!

"Não é o Sporting que se orgulha do nosso valor. Nós é que nos devemos sentir honrados por ter esta camisola vestida" - Francisco Stromp
(21/05/1892 - 1/07/1930)

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