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Eastwood era bem mais universal quando não pretendia ser tão ecuménico. Nos dois últimos filmes foi de África ao Pacífico, e do Pacífico à Europa (Londres e Paris). Em Hereafter faz-se representar por Matt Damon (bom actor mas fraco alter ego, excepto talvez nos resultados de bilheteira) para agradecer amorosamente a condecoração do governo francês. O fascínio dos americanos cultos pela Europa viu crescer a barba de muitas gerações, e Clint Eastwood foi apenas mais um a sucumbir ao charme da velha senhora – que, diga-se a bem da verdade, lhe reconheceu méritos de autoria e filiação na nobre história do cinema, que depois viriam a influenciar a avaliação da sua obra no país de origem. Cumprida a deferência, é fazer figas para ver deus Clint todo poderoso de volta ao seu território de tradição. A moral de Eastwood é o factor humano que realmente interessa. O resto são medalhas.