![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBn-U6AbZ3Yx4wE5e98dMPFeCla1JRjKgWjrn9ok54-Ycb_dGHmsYdvctBtLh4l1PoCtFNBK-_lF8dE_vxyzyQc1ikFSGp6urMvtX0Irm8ywkMEHKxMCV5sufpLaGvsikF8i8A2Q/s400/pic_5_fs.jpg)
Nada do que é humano é estranho ao septuagenário Merle Haggard. Chegou a ir preso (algumas vezes) antes de iniciar uma carreira fulgurante que hoje se mantém num nível muito digno de respeitabilidade: Tom Waits encabeça a sua lista de fãs. Olha-se-lhe para o rosto e é como se a sua história estivesse à vista de todos, naquela cara de Bukowski hoje talvez apaziguado. Haggard tem lugar entre os maiores, e porventura apenas o facto de se ter mantido firme no género country explique que não seja tão celebrado quanto, por exemplo, Johnny Cash. O tempo daqueles cuja obra é produto da vida (ao contrário dos produtos de agora, de criação expontânea e vida breve) está-se a acabar.