![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBQY19qwwdsUAJb_sL1rpDFlkDT_5fi19r4Q387-EklJCgsQBhJD0_0OT1FAlXqyuk2YiH383sBINo9h5NEKnfaayv2nSr76Y9OvO6M1pTfnAfa1z2U8RRdTtaFVGpH7EGTYaBrg/s400/2006_flags_of_aour_fathers_030.jpg)
É um filme que em tempos (mais rigorosamente até ontem) cheguei a pensar que não fazia justiça ao resto da obra. Que se coloca do outro lado do espectáculo, e que não deixa de ser ele próprio espectacular. Uma cena privada que trata daquilo que não se conta a ninguém, que fica apenas com aqueles que a viveram. Clint Eastwood bate-se no díptico de Iwo Jima pela história individual. Porque é aí que a memória se funda. Pela possibilidade do testemunho (da sua passagem, tema maior da obra eastwoodiana) forçando algumas mais que compreensíveis resistências. Com consciência de que a vida é engrenagem que depressa produz ou reproduz esquecimento. Pensem numa coisa aparentemente simples de pensar: a última vez que reflectiram ou experimentaram o sentido da palavra camaradagem.