![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPhom7JwRy57nXuGzArxOhXxzRgQq0_nxkZ-V8gNL2bw6-JcOyMRJI1A5ZO85aTAIZslxa-DS2u8bDtHtkiCBtaVo42UOhRMcslK73cWgheoA6dtYeLrRR6P-KyictgGS10q0u/s320/bjnilsen.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicgmWS1exWM42wtx5is5e9CEnQvYmun6_Zf_3Iqzp_l5pFTHNBpKkoKASfAi7uFvPyemIMWU7rZfYqJ048NCVlpFLxqZcuSeEz5mozhX-EJSvXOTiQkRgOicdEoVbJ4FWx4uzx/s320/ambarchi.jpg)
BJ Nilsen (de Benny Jonas, sueco) e Oren Ambarchi (australiano) são ambos músicos que fazem parte do catálogo da Touch Records, editora que nas últimas duas décadas nos vem servindo o que de mais interessante é feito no âmbito das field recordings (recolha de sons "naturais") e da electrónica (mais ou menos ambiental): a casa de Fennesz, Biosphere, Phill Niblock, Ryoji Ikeda e alguns outros. Recentemente lançou de Ambarchi, In The Pendulum's Embrace, e de Nilsen, The Short Night, que venho escutando pelas escuras, silenciosas e solitárias horas da noite. Isto não é um lamento. Há música que pura e simplesmente não se dá à partilha com terceiros. Que convida à quase total imersão naquilo que reflecte do que nela pomos. Cheia de espaço, nunca chegaremos a preenchê-la por completo. Nem ela a nós. São os melhores discos: os que parecem pairar desinteressadamente em fundo e que vamos descobrindo sem pressa. Ligando, ligando-nos e desligando. O sono encerrando por vezes esses derradeiros instantes.