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Os finlandeses Impaled Nazarene tem a melhor designação que conheço para uma banda de black metal. O nome ficou no ouvido e não consigo libertar-me da versão original ou da sua tradução para português: Nazareno Empalado, imagino o que seria o som dos Nazareno Empalado, a identidade dos seus elementos e o programa" estético" destes? A verdade é que para abraçar a proposta dos Impaled Nazarene – devoção incondicional a Satanás e ódio homicida às mulheres – era necessária a total refundação da minha ligação à música. É sempre possível escutar o grupo de Mika Luttinen "minister of sexual perversions", Reima Kellokoski "minister of demonology and occult", Mikael Amkil "minister of offense", ou o meu favorito Tomi UG Ulgreen "minister of alcoholism", com distanciamento crítico e o sentido do ridículo que pedem as coisas extremas, mas seria preciso empalarem-me como ao Nazareno para que fizesse outra coisa da audição de Road to the Octagon (2010) que uma prova radical e alarvemente metafórica a superar. A superar. E a superar.