9.25.2009

A Voz


























É sempre um risco afirmar aquilo que estou prestes a dizer, mas desde que os Screaming Trees terminaram e Mark Lanegan prosseguiu sozinho o seu caminho, com espaço para projectos paralelos com os Queens of the Stone Age, Isobel Campbell, nos Twilight Singers ou nos Gutter Twins, que se tornou no meu mais recente cantor favorito. E naquele que maior sentido dá e faz neste momento. A voz de Mark Lanegan é como um vulcão existencialista. São camadas e camadas de vida que percebemos no magma que tão perfeitamente se molda aos blues e ao rock atormentados. O pesadelo acordado que nos faz lúcidos. No que me diz respeito a voz de Mark Lanegan é a verdade. Testamento intenso que não me canso de ler, e que hoje abri no capítulo Field Songs. Olhem para o retrato e não desistam de ampliá-lo.

Arquivo do blogue