![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyd_ekOgKqvlu4cLDTIxqHRzIfOHl-HZgfnwSrvkeOccytg3ReaebhbvSCb7R61GNP0u8yF980LDrmecU0hHM75BGNlOJzKO3AdXRQHVQ4_0ln5_wJq4c0nBXJESHfbGfc8e2Bgg/s400/the-hurt-locker.jpg)
Posso reconhecer sem favor neste trabalho da Bigelow competência artística e justeza de tom, mas nenhum filme se completa em mim, no todo ou em parte, se eu não me projectar nele total ou parcialmente; se não suscitar uma identificação que passa exclusivamente por sentimentos ou emoções. O sortilégio do cinema acontece (acho) quando nos toca com coisas nunca vistas, ou quando desperta em nós a memória das emoções que nos formaram: reconhecendo que é mais comum encontrar de novo, que encontrar o novo. Em The Hurt Locker (Estado de Guerra), nem uma coisa nem outra.