9.01.2009

Soundly right-wing


















A sua afiliação ao Partido Republicano faz de si um bicho raro, no mundo do rock?
A minha afiliação é com os conservadores. Não sou republicano, sou de extrema-direita. Deus fez o Homem e a Mulher, as armas fizeram-nos iguais. É um facto da vida, não é culpa minha. O Governo nunca vai saber melhor do que eu como gastar o meu dinheiro. Isso faz de mim um outsider? Não, querida, porque eu estou dentro! Só quero as minhas armas e o meu dinheiro e que ninguém me diga o que fazer. Mas nunca uso o palco para dizer às pessoas em quem é que elas hão-de votar. Isso é muito feio: encantar as pessoas com música folk bonitinha e depois dar-lhes na cabeça e dizer-lhes em quem votar. As pessoas concordam que os políticos são todos uns sacanas mentirosos, então qual é a diferença entre Obama e George W. Bush? Porque é que hás-de preferir um ao outro? Porque te dá coisas grátis? Os traficantes, os chulos, os ladrões também. Além do mais o Ronald Reagan fez dos Ramones "marines" honorários, e isso para mim é que conta! Sou um republicano-Reagan, baby.

As pessoas preferem Barack Obama pelo seu carisma de estrela rock?
As pessoas gostam mais do Obama porque lhes dizem para gostarem mais dele. Desafio qualquer pessoa que goste do Obama a dizer-me uma coisa boa que ele tenha feito. Não fez. Gostam dele apenas pelo seu carisma. E todos nós aprendemos, com aquele patife do Bill Clinton, o que acontece quando confiamos num homem com carisma. Essas pessoas vão dar é cabo do mundo. Por causa do Bill Clinton, a China pode arrasar-nos com mísseis nucleares. O carisma para mim não quer dizer nada. Eu gosto de um tipo que se engasga a falar frente às pessoas, significa que está nervoso, que é normal. Obama é o meu presidente, eleito leal e legalmente pela maioria dos meus concidadãos, e por isso não vou falar mal dele. Até porque não acho que ele tenha feito coisas más: se quiseres julgá-lo pelo seu mérito, Obama respeita claramente George W. Bush, porque ainda não mudou nada!

[Leia por sua conta e risco o resto da entrevista com Jesse Hughes, no Jornal Optimus do Blitz]

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