![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9fTmr7eRYOIGPjh_fCA2VLZS7cAjoqvZBjroKvxOdKFHsHhbOJGWHILn7SfijD97pfJMD9sLd8l6pafnM8vN1E1BzxUoOIEQlbk6qzUPto6jqoJLEflqnlESjEqc51VEf-rzD/s400/dead_meadow3-779802.jpg)
Aquilo que ouvimos num disco que nos chega com quase nenhum enquadramento, é apenas o que nele escutamos da música que descobrimos ao longo da vida. Os Dead Meadow foram-me recomendados por um amigo que ao contrário de mim nunca abandonou o rock. Daí que o que ele calculo relacionará com o rock psicadélico ou o stoner rock da década de 70, na minha experiência venha a entroncar no shoegazing, e em bandas como Jesus & Mary Chain, My Bloody Valentine ou The Stone Roses. No fundo é como se eu apanhasse o mesmo comboio, mas na paragem situada cerca de uma década depois. Embora as viagens nos últimos tempos, e como aqui venho relatando, se façam sobretudo no sentido inverso. Ou aos sacões para trás e para a frente, ao longo de uma história que não sendo elástica, dificilmente conseguirei esgotar. E que no momento me observa atolado nos riffs pastosos e hipnóticos dos Dead Meadow, de Shivering Kings and Others.