2.27.2007

(As palavras) Blue Nile



















O texto é curto mas duas palavras nele incluídas seriam suficientes para me fazer comprar este CD dos ingleses Sweet Billy Pilgrim (leiam as influências da rapaziada na coluna da esquerda), que me foi até gentilmente oferecido. No meio de um conjunto de justas observações, o crítico do Sunday Times refere os Blue Nile de Paul Buchanan(!) como uma das referências para as quais remetem as paisagens sonoras dos doces estreantes. É que ir buscar os Blue Nile, ainda para mais completamente a propósito, é coisa para desatar o nó na alma de muito melómano que vagueia por aí em busca de algo que preencha cada intervalo de não menos de cinco anos, que é o espaço de tempo que os Blue Nile necessitam antes de fazerem sair álbum que a cada vez pode ser o derradeiro. As três últimas canções de We Just Did What Happened and No One Came (Experience, Black Flag e Atropina) ajudam, e como ajudam, a vaguear como quem desliza e o resto do alinhamento remete, entre murmúrios e suspiros, para o universo dos Eels e dos Sparklehorse mais angustiado. O melhor de vários mundos que vale a pena descobrir pelos próprios Sweet Billy Pilgrim: Anthony Bishop, Tim Elsenburg e Alistair Hamer. A Ananana tem e diz que vende.

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