10.10.2009

A balada de Yokohama
















É verdade que Yasujiro Ozu, Mikio Naruse e Hou Hsiao-hsien andam por aqui. São presenças sentidas como se o filme de Hirokazu Kore-eda assumisse uma filiação naqueles mestres canónicos. É também verdadeiro que as famílias têm algo de universal, que os seus pequenos conflitos, que os ressentimentos que guardamos até ser tarde de mais, são comuns a todos os filhos e todos os pais. Mas olhar para o familiar pode ser o mais difícil, sobretudo porque nos habituámos a ver a correr, e Andando pede que olhemos a passo.

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