
A catalogação mais significativa que tenho para os discos está relacionada com memórias. Há um exemplo recente que não chega a ter uma semana. De cada vez que ouvir as covers de Cat Power ou músicas de Devendra Banhart lembrarei o jantar naquele recanto com vista para o mar, o gosto da conversa no vinho e vice-versa, a vontade sempre irrealizável de que as coisas voltassem a repetir-se exactamente daquela maneira.