![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5IZOfMBA-sJ-0BYvwnQXionKIum8D3DyJdEQXu_Z50c-z7CXC7kAP9IJHXIFn2pK2sJVNzqc7OpDXZr3Pccct4zx-KvkRlSej6fw5DEEkYE4sEbS1yGLa6uz1ZqekzCQcK8MT/s320/Grant-Kerr%2520Affair%2520to%2520Remember%25201957.jpg)
An Affair to Remember (Leo McCarey, 1957)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjagkoZij7scUsSi4LBYmXlp91KZ73oKhnqFhCsnieFAoIap7DtEivrOvsyehkxh9okqRYAfHbZeju3z0UqZR2AsoBN5X1M_kDY7wlK3y6EhgRqG3BsfIIxexdiPdfjlL-eNl60/s320/harrison_ford2.jpg)
An affair to forget (Random Hearts, Sydney Pollack, 1999)
"Are you sorry the plane went down?"
Penso que os filmes que nos marcam são aqueles que têm a ver com a nossa história pessoal. Não tanto com a vivência externa da mesma, mas com a forma como interiormente passamos e repassamos aquilo que nos acontece. Os filmes de Sydney Pollack representam uma idealização da própria vida (como se todo o cinema não fosse uma construção, uma fantasia...) Penso agora que aquilo de que mais gosto nos filmes de Pollack é o facto das personagens encontrarem justificações nobres para não ficarem juntas. Poderíamos chamar-lhes desígnios poéticos. O cinema torna-se poesia quando se faz imagem: luz, palavra, som, movimento, música. Se não for assim não é cinema. Chamem-lhe outra coisa qualquer.