5.26.2008
O céu pode esperar
Há neste disco um lado (auto)biográfico que mais do que se adivinha, e que é particularmente tocante quando o "personagem" das canções imaginamos ser Grant McLennan, o outro fundador dos Go-Betweens, desaparecido vai para dois anos. Ninguém conheceria McLennan como Robert Forster. Se The Evangelist em muito se assemelha a um disco dos Go-Betweens, é porque McLennan e Forster além de melhores amigos um do outro, eram também músicos quase siameses. Acaba assim sendo natural constatarmos o que de um continua a viver no outro. Se do ponto de vista musical este é um grande disco (de uma economia de recursos exemplar), à escala do homem trata-se de um trabalho superlativo: através do qual cada um de nós poderá experimentar um efeito de reconhecimento. Enquanto Robert Forster fizer música os Go-Betweens nunca deixarão de existir.
Arquivo do blogue
-
▼
2008
(396)
-
▼
maio
(26)
- Yôga de pronto socorro
- Velas que ardem até ao fim
- Nocturno
- Sydney Pollack (1934-2008)
- À atenção dos programadores do IndieLisboa
- O céu pode esperar
- Novembro o ano inteiro
- Trailer
- What a glorious feeling
- Nós por Cannes todos bem
- Akram Khan I
- Akram Kahn II
- Akram Khan III
- Colombo
- Aonde estejas (pelo mundo)
- Are you ready to be heartbroken
- Memorabilia para betos e freaks
- Assim ficaram
- Faz-te despercebido
- Complexidade e coerência
- Coisas simples
- O mês deles
- S. Walker's Day (quando nós quisermos)
- My blueberry tears
- Crónica
- S. Walker's Day
-
▼
maio
(26)