11.09.2011

O galã, o polícia, a mulher histérica e a rapariga triste



O amor reduzido a quatro tipos específicos e muito abrangentes. Wong Kar-wai nunca foi tão fluído, abstracto e ao mesmo tempo preciso como aqui. Se o melhor cinema se vê como um sonho, Days of Being Wild (1990) merece ser colocado junto dos melhores. É pelo menos essa a minha opinião. E estes cerca de 8 minutos contribuem para me dar razão (as palmeiras, as palmeiras!).

That point, I think, is well understood: that memory haunts and time ticks on. But the precision with which Days of Being Wild conveys its ghosts deserves more attention. The film’s most memorable line is from Yuddy, who sits bleeding from a gunshot wound in a train at the end of the movie. We see his face and removed expression, and the camera cuts once again to the same tracking shot of the coconut and palm tree forest. “Always in My Heart” plays, just like the beginning, and Yuddy says, in voiceover, “I said I’d never be able to tell which woman I loved the most until the end. I wonder what she’s doing now.” He pauses, then sighs. “It’s dawn,” he says. “Looks like quite a beautiful day. I wonder what sunset will be like.” The scene ends. (do artigo na Reverse Shot)

E depois isto (o epílogo ao filme; corpo aqui estranho e belo que o realizador se encarregaria de desvendar em obras futuras):

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