11.29.2011

Idiossincrasias















Morreu Ken Russell (1927-2011). O seu nome diz-me tanto que o confundo tantas vezes com Nicolas Roeg (n. 1928), e em prejuízo deste. Convencionou-se apelidá-lo de realizador do "mau gosto". Os seus filmes eram kitsch e nunca atravessaram para o lado da respeitabilidade, com a excepção de Women in Love (que não vi). Vi outros e não guardo gratas recordações. Excitações de adolescente em busca de nudez e sexo no cinema, apenas isso. Mas tal como na actualidade é importante que exista gente como Lars von Trier, independentemente da opinião que tenhamos do seu cinema, também me congratulo com a passagem de Ken Russell pela sétima arte. Quantas vezes é ténue a linha que separa o ridículo do sublime?

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