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«A Cama de Procusto deve o título à mitologia grega: a história de um homem que obrigava os seus hóspedes a caber perfeitamente na sua cama, ora esticando-os ora amputando-lhes os membros. Representa a perspectiva de Nassim Nicholas Taleb sobre os presunçosos efeitos secundários da civilização moderna – a modificação dos seres humanos para satisfazer a tecnologia, a culpabilização da realidade por não se adequar aos modelos económicos, a invenção de doenças para vender fármacos, a definição da inteligência como aquilo que pode ser testado numa sala de aula e o convencer as pessoas de que o emprego não é escravatura.»
As pessoas mais velhas atingem a beleza máxima quando têm o que falta às novas: serenidade, erudição, sabedoria, phronesis [segundo Aristóteles, sabedoria prática] e aquela ausência de agitação pós-heroica.
O declínio começa com a substituição de sonhos por memórias e termina com a substituição de memórias por outras memórias.
A preocupação com a eficácia é o principal obstáculo a uma vida poética, nobre, elegante, robusta e heroica.
A modernidade impõe uma narrativa tola às actividades; agora, «caminhamos para fazer exercício», não «caminhamos» sem justificação, por razões escondidas.
Os homens medíocres costumam ficar indignados com pequenos insultos, mas passivos, submissos e silenciosos ante os muito grandes.
A única definição de um macho alfa: se você tentar ser um macho alfa, nunca o será.