1.09.2009
My fellow eastwoodians
Desta vez o Mestre equivocou-se parcialmente com relação à real qualidade do material em mãos. O arranque de Changeling é de uma elegância extraordinária. Largas pinceladas que nos transportam para a época, e que traduzem rapidamente a profunda ligação entre uma mãe (a perfeita Angelina Jolie) e o seu filho. A música composta por Clint Eastwood é magnífica, arriscaria dizer que é o melhor do filme. Depois seguem-se as peripécias de uma história que testa a nossa credulidade, apesar de se tratar de uma história real. Que isto nunca saia de cogitação quer apenas dizer que o filme abandona a imponderabilidade do desenho largo e mais abstracto para se fixar nos pormenores figurativos. E aí Eastwood não consegue contornar o esquematismo do argumento e várias personagens surgem caracterizadas a traço grosso. Mas Changeling é ainda assim um filme muito digno, onde a mestria por vezes transparece.
Arquivo do blogue
-
▼
2009
(484)
-
▼
janeiro
(40)
- Demasiada realidade
- Juntos
- Faca de dez legumes
- Visceral
- Tempo suspenso
- Horas extraordinárias
- Pedro Adão Messina
- Matrimónio
- The man in black
- Johnny Walker
- Sem título
- Conta-me fábulas
- Veneno cura
- Cash/Nixon
- O calcanhar dos Aquiles
- Exemplo
- Phoenix river
- Quando começar pelo fim é o melhor princípio
- Orfeu negro
- Sem título
- 2009, UM LUGAR
- Madeleine
- Ressaca
- Self-esteem
- Parr par...
- Vincent nous appartient
- O sonho americano
- Companhia da música
- Guitarras encantadas
- My fellow eastwoodians
- O fenómeno Benjamin Button
- Please stop
- A weekend in the Bentons
- Protecção civil
- Bright light II
- Uma Gaza portuguesa
- Bright light I
- Estar na lua "como" Yuri Gagarin
- Roth e a compaixão dialética
- Porque (ainda) é Natal
-
▼
janeiro
(40)