

Quando é amor a sério, o amor é definitivo. Sendo no caso do CD de Michael Brecker, duplamente definitivo: trata-se de um dos seus melhores discos e ele não gravará nenhum outro. Já o tributo a Joni Mitchell liderado por um Herbie Hancock ao seu mais altíssimo nível, produz revelações: quem acreditava que a escolha de Tina Turner poderia corresponder ao casting perfeito? São ambos trabalhos onde o amor se nota. Amor à música, abraçada com os extensos braços do jazz e com o respeito que estes grandes músicos - num ou noutro disco, Pat Metheny, Brad Mehldau, John Patitucci, Jack DeJohnette, Wayne Shorter, Dave Holland, Vinnie Colaiuta, Lionel Loueke (não esquecendo as vozes de River: Tina, Norah, Joni e Cohen muito em particular, Corinne, Luciana...) - mostram pela música aqui apresentada. São trabalhos carregados de star quality que não desmerecem um compasso que seja a qualidade musical final.