10.18.2007

Já não era sem tempo

















Nada daquilo é novo (vem do Demy, do Godard, do Truffaut, do Resnais, do cinéma vérité, da reciclagem produzida pela estética videoclip) mas As Canções de Amor, de Christophe Honoré, é filme que sentimos como bastante contemporâneo, que se metamorfoseia na fluidez das ligações amorosas enquanto alinha óptimas canções (nome a fixar: Alex Beaupain) onde a emoção que predomina é também a melancolia. Estrutura-se em três capítulos - A Partida, A Ausência e O Regresso - e lança o seu teatrinho sentimental no coração de Paris, cujos exteriores surgem cheios de anónima realidade. Gostei muito.

Arquivo do blogue