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A fotografia (gentilmente cedida por Rui Minderico) corresponde a um instante da actuação de Marsen Jules, ontem, na primeira noite dos Encontros de Música Experimental de Palmela. Na penumbra, muito concentrado, o alemão alinhou sons retirados de momentos diferentes da sua discografia, fazendo por vezes lembrar a música de Murcof e do projecto Deaf Center. Foi bom, teve momentos mesmo muito bons, embora eu tenha chegado à conclusão que não há como o a nossa casa para tirar partido de uma música que seduz até à total imersão. Questão de conforto e de concentração e seus graus variáveis.