4.26.2012

Agora é que é...

























Os High on Fire estão de regresso e a primeira coisa que reparo é que o trabalho gráfico em De Vermis Mysteriis não pertence mais a Arik Roper. O novo artista chama-se Tim Lehi (é vê-lo em baixo a tatuar). Que interessa issso, dirão alguns? A mim o bastante para ter "um Arik Roper" tatuado no abdómen (olhar de novo a imagem inferior). Toda a gente desata agora a dizer que o disco anterior da banda da Matt Pike, Snakes for the Divine, era falhado, e que este é que marca o regresso à boa forma dos fidedignos High on Fire. Snakes foi o álbum que me permitiu descobri-los e se o seu acabamento tinha bastante mais verniz que os anteriores, o que para um adepto do metal puro e bruto (bem me esforcei...) pode ser motivo de desapontamento, não voltei a gostar de outro High on Fire como daquele. Daí que parto para De Vermis Mysteriis com a expectativa do compromisso: o melhor de dois mundos sombrios. Uma banda mais rodada e mais focada musicalmente, que redescobre a energia primordial que a produção de Kurt Ballou (Converge) fará aqui questão de conservar em sangue. Tal como uma tatuagem por cicatrizar, mais coisa menos coisa.

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