Acabo de saber, primeiro pelos blogues depois pelos jornais, da morte do Pedro Hestnes. Há um intervalo de oito anos entre nós, mas o cinema fez dele meu muito próximo contemporâneo. Mais do que isso, uma pessoa da minha exacta geração. O Pedro punha música nos bares que eu frequentava, e chegou a entrar num filme de escola do meu ano. Andava ali pelo Bairro Alto e a gente via-se, reconhecia-se, e cumprimentava-se. A última vez que o vi terá sido, como sempre, de passagem, há cerca de um ano. A sua morte é algo que sinto pela geração que partilhámos, mas acima de tudo pelos conhecidos que tivemos em comum. Há pelo menos um amigo entre eles, para quem o Pedro encarnou um tal de Xavier, e por ele sinto mais do que pelos outros.
6.21.2011
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