4.14.2011

Mais um texto para o divã


























(...) Isso dá-me a capacidade de especular sobre um filme como Road to Nowhere/Sem Destino, actualmente nas salas, não o tendo visto ainda. Basta conhecer a sinopse e algumas imagens. A situação obsessiva de alguém, um homem, que encontra numa mulher a possibilidade de substituir outra. Todos os sinais aparentes apelam à matéria invisível da memória e do sentimento. Mas temo, não, estou perfeitamente seguro, que seja demanda infrutífera, como aliás o próprio título deste filme de Monte Hellman sugere. Uma estrada sem fim (Road to Nowhere) que não leva a parte alguma. O trabalho artístico como criação de simulacros – as tais duas ou três imagens de que falava Camus –, pois o coração não voltará a sentir como da primeira vez em que de facto se abriu.

O resto do texto no Delito de Opinião. Escrito sábado passado e hoje publicado. Entretanto já vi o filme, como se pode ler abaixo.

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