4.08.2011

Alguém há-de fazer um filme assim


























A coisa é tão impecavelmente feita que transcende o domínio da própria música. Os Amon Amarth regressam iguais ao que sempre foram, batalhando no mercado com novas armas de merchandising – uma das edições de Surtur Rising traz a figurinha do herói mitológico embalada com o cd e dvd – que apelam ao adolescente adormecido em nós. Para os que respondem apenas à música e ao carisma da banda, há também motivos de celebração. Melodias que cantam a bravura nos grandes combates servidas uma vez mais pela produção cuidada e grandiosa de Jens Borgen, figura incontornável na projecção do death metal melódico que veio do frio. Os Amon Amarth assumem hoje a capa de muitas revistas do género porque continuam a ser bons e porque a sua popularidade tem crescido. Isto é uma banda que acredita na filosofia do trabalho (basta testemunhar pelas actuações ao vivo); que transpõe para a realidade da vida no estúdio e na estrada o empenho dos guerreiros das epopeias nórdicas. Uma banda com objectivos claros, que os cumpre em toda a linha. Amon Amarth rules.

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