10.16.2009

"Súmula" cum laude (honras a eles)


























Os Queens of the Stone Age são a última coisa de verdadeiramente excitante que se passou no universo do rock pós-Pixies. Há por aí discos excelentes do género surgidos nas duas décadas passadas (é favor iniciar a contagem nos anos 90), mas nenhum outro projecto apresentou uma súmula tão intensa e vitalista. Os três primeiros discos dos Queens of the Stone Age, então, merecem um estatuto de clássico equiparado ao impacto produzido pelos Led Zeppelin e pelos Black Sabbath.
Toquei muito Queens of the Stone Age ontem no Agito. Levava um terço do alinhamento calibrado, e fiz o compasso de espera necessário até que a lotação do bar justificasse ser coroada com Regular John. É claro que ninguém me dirigiu qualquer agradecimento, a mais que devida vénia. Os verdadeiros entusiastas do rock ou continuam concentrados na Margem Sul (olá rapazes!), ou passaram a ter as responsabilidades dos chefes de família que são iguais em todo o lado (viva meus caros!).
Houve um "bife" que me cumprimentou pela passagem do Rock And Roll dos Zeppelin (de quem se ouviu também o Dazed and Confused e o Whole Lotta Love), caso único na noite em que a casa não encheu mas onde não perdi nenhum dos clientes entrados.
E quanto ao álbum de estreia dos Queens of the Stone Age, é procurarem-no pelo retalho conexo da Amazon onde não é expectável pagar-se um valor abaixo dos 20 euros: e há quem peça para cima de 80 (oitenta)!

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