12.22.2008

Para o meu amigo





















«Me gusta la amistad, porque en su cauce mantiene un libre y generoso intercambio de utilidades sin corsés ni reglamentos. Porque es una versión del amor en la que normalmente no se reproducen milagros tan espectaculares como el orgasmo, pero tampoco se da ninguna oportunidad a desviaciones como la posesión o el dominio. (...)
La amistad se hace a la medida de lo que uno necesita del otro y se renueva a diario.»


A entrada corresponde a 1973, data de edição de Per Al Meu Amic, um dos discos de Joan Manuel Serrat na língua paterna. Temos todos os anos mais ou menos por esta altura notícias de Serrat. Quando não sob a forma de disco, outro documento reafirma o seu lugar entre os maiores escritores de canções do mundo inteiro (e o artista parece ser pessoa de grande bonomia também). A caixa com CD's e DVD's da tournée com Joaquin Sabina, editada o ano passado, era incrível e generosa: dava a alguém como eu, que continuo sem ter visto o catalão ao vivo, a possibilidade de assistir a um concerto de 4 horas a meias com Sabina - "dois pássaros de um tiro", tal como a mesma digressão fora baptizada.
De regresso à citação que abre o post, a mesma faz parte do livro Algo Personal, que reúne o cancioneiro serratiano - todas as letras de todos os seus mais de trinta álbuns - rematado com breves entradas de carácter autobiográfico, muitas fotografias pouco conhecidas e ainda raridades como tiras humorísticas que fazem referência ao cantor. Uma edição monumental (volumosa, capa dura e negra, grafismo igualmente sóbrio) que um amigo trouxe há dias de Barcelona e que agradeço como se de uma oferta se tratasse. E que continuarei agradecendo-lhe uns bons anos mais.

quase raro: a primeira vez que me referi a Serrat na blogosfera.

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