12.14.2009

Ele é o elo





















Dave Grohl é um tipo que me inspira simpatia. Disse-o e repito-o. O lugar de fundo nos Nirvana e nos Queens of the Stone Age bastavam para lhe dar uma entrada só dele na história do rock. Grohl quis mais e fez muito bem. Nos Foo Fighters começou por fazer sozinho. Fez o disco do luto pela morte de Cobain. Ao segundo disco, já com banda, o luto foi pelo final do seu casamento. Saiu um óptimo disco, o que até ao momento mais me impressionou dos Fighters*. Chama-se The Colour and the Shape, foi produzido por Gil Norton, profissional do rock que tem o pleno dos Pixies, e apresentou-se como possível elo que unirá a banda de Black Francis ao stoner rock, que não existiria também sem o grunge. Tudo o que venha em favor de Dave Grohl eu aprovo: sobretudo o que eu próprio especulo. Tal como me agrada saber pela entrevista que o músico deu à Mojo de Janeiro de 2010, que Bob Dylan gosta da canção Everlong presente em The Colour and the Shape. É uma grande canção, não haveria de passar despercebida ao pai de nós todos.

* a opinião vale o que vale vinda de alguém que começou por achar que o último Arctic Monkeys é que era, e que agora gosta mais dos dois primeiros (a devida penitência, meu caro Pedro Marques Lopes, e vemo-nos a 3 de Fevereiro, se não for antes).

Arquivo do blogue