6.22.2009
Marchar à sombra
Retiramos as coqueteries de Holly Golightly, a sua aparente ingenuidade, as ambições literárias de Paul Varjak, o sentido de comédia (à beira do caos) de Blake Edwards, o incrível gato chamado "gato", o boneco exótico de Mickey Rooney a fazer lembrar Jerry Lewis, a marca do sarcasmo que olha para as relações sociais da burguesia nova-iorquina, a deslumbrante partitura de Henry Mancini, e o enquadramento – intimista ou amplo – por sobre a mais cinematográfica de todas as cidades, o que sobra é a história de amor entre um gigolo e uma prostituta. Há clássicos que podiam ser permanentemente actualizados, se alguma coisa houvesse a acrescentar à perfeição.
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