11.11.2010
You can't call it Alf
Paulo Bento disse que quando queria ver um espectáculo ia ao cinema. O cinema há muito que não garante o espectáculo até quando se pretende espectacular, e fazendo minhas as palavras do seleccionador confesso que quando quero espectáculo ponho a tocar um CD de metal. Do clássico power metal ao death metal melódico da actualidade. E nem preciso fixar a atenção nas narrativas épicas e sangrentas que neles se cantam, a energia contida na música é tónico suficiente. Os Grand Magus são suecos e cultivam um heavy metal revivalista que descaradamente se inspira no melhor Dio, a que se junta uma produção de qualidade onde a Suécia há vários anos se destaca. Os nórdicos têm mitologia fecunda e desmultiplicam-se em bandas de um perfeccionismo sem comparação. É claro que pouco acrescentam ao que vinha de trás, antes prolongam o espírito de uma música empolgante que oferece a virtualidade da fantasia junto com a materialidade do som e da voz. Não dá para ouvir sempre, mas de vez em quando é mesmo o espectáculo que apetece.
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