Para muitos os maiores. Para mim cada vez maiores (o facto de terem terminado no ano em que nasci serve de desculpa?). Dando-se a coincidência de estar a escutar este disco nos últimos dias e da Cinemateca exibir esta noite o documentário sobre as gravações de Let It Be, não resisto a deixar a indicação. É capaz de valer a pena. Fica evidente para quem escuta o álbum que os Beatles, do topo da percepção de não terem mais que provar o que quer que fosse a ninguém, se limitaram a passear o génio entre o maior lirismo de McCartney, o espírito subversivo de Lennon e a atracção orientalista de Harrison. Despediram-se em grande, soltando-se em muito distintas direcções. Distintos cavalheiros de cabelo comprido.
