3.24.2011

Como as coisas se fazem (dois)


























Só a queda do governo menorizou os estragos dirigidos à candidatura de Bruno de Carvalho. Reparem na pequenina chamada de capa: "Carvalho falha negócio russo". Trata-se do diário mais lido no país, qualquer sportinguista que se limite a uma passagem de olhos fica logo com a ideia de que "o fundo já era". Ao avançarmos para o miolo do jornal tomamos conhecimento de um negócio irrelevante para esta campanha e para o candidato visado (nas actuais circunstâncias), que terá sido tratado em 2006 e transferido na sua concretização de Lisboa para o Algarve. É muito baixo o jogo de quem procura descredibilizar o candidato Bruno de Carvalho. São os sportinguistas, entre eles, com a conivência do jornalismo influenciável, a revelarem a mesma sanha dos partidos políticos. Há gente agarrada ao protagonismo e aos favorecimentos que os cargos principais no Sporting permitem, que estão dispostos a tudo para conspurcar o carácter de quem se lhes oponha. Que isto possa ser orquestrado por um benfiquista é a suprema das ironias.

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