3.21.2011

Com os holandeses











Não quero as caras e as influências do costume. Quero acreditar que posso ser surpreendido.

Uma das candidaturas à presidência do Sporting cedo avançou com o primeiro holandês. Eu que nos últimos anos, sempre que abre vaga no comando técnico da minha equipa, anseio por Co Adriaanse, fiquei na expectativa de perceber se Frank Rijkaard representa uma proposta de renovação do futebol do Sporting. Para que tal venha a suceder, entendo que melhor que entregar a equipa a um holandês, é vê-la comandada por dois holandeses. O "sinal" chegou em noite "azarada" frente à União de Leiria. Outro candidato apresentava Marco van Basten como seu treinador, e não confirmava ainda Mitchell van der Gaag na função de adjunto. Acreditem-me, se quiserem: van der Gaag é a chave. Pode ser que desta vez seja bendita a intuição. Considerar que posso pressentir o carácter e o profissionalismo de alguém através de impressões distantes e breves. São as que tenho. E é baseando-me nelas que voltarei a decidir. Sábado próximo o meu voto vai para Bruno de Carvalho. A dupla por ele escolhida antecipa disciplina e exigência, e uma mudança no futebol leonino que não podia ser alcançada com portugueses (que respeito). Não quero as caras e as influências do costume. Quero acreditar que posso ser surpreendido. Por uma vez vou correr esse risco. Com os holandeses.

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