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Morreu Lhasa de Sela, cantora de 37 anos. Não recordo já com precisão como a descobri, provavelmente pelo Expresso (o crítico João Lisboa é fã dos dois primeiros discos, disso me lembro). Levei o primeiro CD de Lhasa, La Llorona, na primeira viagem que fiz para a primeira edição do festival de curtas de Vila do Conde. Mostrei-o ao meu amigo Miguel Gomes que usou uma das canções no seu primeiro filme, Entretanto. Parece que Lhasa está ligada a muitas primeiras vezes, e talvez por isso a notícia da sua morte seja mais chocante ainda. Tinha uma voz abrasiva como a natureza, a que regressei no igualmente óptimo The Living Road, e no disco de Stuart Staples, Leaving Songs. Uma pena.