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Parece que isto de fazer jornais ou revistas não é um dado adquirido. Depois da lamentável estreia da Playboy portuguesa – olhei, paguei, folheei, mandei para o lixo –, a história do novo diário, o "i", ou leva uma torção de 180º ou arrisca-se a ter vida curta. No geral, que não fui ainda ao miolo do texto, tem péssimo aspecto, e manchete de capa, xenófoba, de fugir (a Ucrânia é a nova África): ilustrada com foto que parece ter sido comprada nos arquivos de Auschwitz. Em nome da total transparência devo dizer que me propus colaborar com o diário dirigido por Martim Avillez Figueiredo; e que se me convidassem hoje, provavelmente aceitaria. Mas isso não impede o comentário de total decepção que me motiva esta estreia. (to be continued?)