3.19.2009

Tributo a uma mulher cheia de classe


























Natasha Richardson (1963-2009)

De todos os seus filmes que vi o que prefiro é The Comfort of Strangers, realizado em Veneza por Paul Schrader, que tinha a beleza por corromper personificada nos corpos nus de Richardson e de Rupert Everett, que assim se mostravam um para o outro (e para nós) num quarto de hotel. Mas a obra que melhor explora a sua aura terá sido The White Countess de James Ivory, onde a actriz interpreta uma aristocrata russa que fugira com familiares para a China, onde procura sobreviver como dançarina num bar. O filme é absolutamente mediano, e só recordo mesmo a classe pura e a dignidade com que Richardson defende uma personagem que parece ter sido escrita de propósito para ela.

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