3.05.2007
Broken social scene
Gostei de Half Nelson pois achei-o absolutamente honesto na caracterização dos seus personagens (e situações), a braços com os mesmos conflitos de existência que qualquer um de nós. Half Nelson insere-se na tradição mais genuína do cinema independente americano, que terá John Cassavetes por figura tutelar. O filme de Ryan Fleck fez-me lembrar imenso o cinema de Cassavetes. Este dizia que só valia a pena filmar se o fizéssemos de modo pessoal e se lá colocássemos as nossas dúvidas, as nossas inquietações, as nossas ideias. É isso que observamos em Half Nelson, onde a impermanência dos estados de espírito (a deriva...) é uma constante. Onde nada é ostensivamente enfatizado. E o resto são as formas do cinema (espaço + tempo) que separam os muitos que olham dos poucos que procuram ver.
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