7.18.2012

Todas as histórias têm três actos




















I

Percebi que tinha força, por qualquer movimetno involuntário que fez sobre a mesa quando fomos comer um hamburguer numa estação de serviço à noitinha, depois do nosso primeiro cinema… Eis senão quando, o meu amor (41) se revela em todo o seu esplendor quando se despe!.. (OMG, estou a fazer subir a parada!… Shh! Quietas meninas, continuem a sonhar com o Gosling, ok?) E mais, eis que eu percebo finalmente os benefícios da prática prolongada e assídua do Yoga… “no acto”! :))

II

Onde se encaixa um homem nesta minha vida de duas miúdas quase em exclusivo (de dois pais diferentes), muito desapontamento, muito trabalho, cansaço, preocupação que não desliga, etc?... Pois só vos digo que não fora quem é e não estaria por cá!.. :) E é preciso muita disposição para aturar este feitiozinho, eu sei. Um beijo grande - também virtual - de parabéns ao meu amor.

III

E enche-me as medidas quando homens feitos se apresentam como donzelas e me contam como foi passar uma vida de sofrimento e onanismo (vulgo punheta, mesmo) à espera da mulher ideal. Sozinhos, estóicos, inabaláveis no seu propósito, preservando-se, nas suas próprias palavras, e aos seus corpos e sentimentos impolutos, da promiscuidade. Tudo lindo, maravilhoso e poético, não fora o facto de irem às putas, que não contam para estatísticas e não têm nome (a não ser quando muito provocados). Enfim, o amor, brindemos ao amor!


Princípio, meio e fim.

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