7.23.2012

Deus, pátria e alienação






























Estou certo de ter sido na casa do Zé Luís Saldanha, amigo de Cascais que não vejo há muito, que ouvi pela primeira vez Cabeça Dinossauro, dos Titãs, junto com outro marco da música brasileira do mesmo ano, 1986, o álbum Dois, da Legião Urbana. Nunca mais esqueci nenhum dos discos, mas eu não tinha andamento para o punk rock conceptual, vagamente situacionista, da banda de Tony Bellotto e Arnaldo Antunes. Passaram mais duas décadas, Cabeça Dinossauro teve direito a edição comemorativa do quarto de século, e apresenta-se impecável, vivificante e tão actual como na data da sua produção. É um disco que tem de tudo como o Sandinista! dos Clash. Tudo num só disco. Uma revolução aqui dentro.


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