7.02.2010
Arturo Bandini sou eu
São precisas poucas páginas (umas 17...) para perceber o grande escritor que é John Fante. O grande escritor é o escritor universal. Penso que qualquer pessoa se poderá identificar com a inocência de Arturo Bandini, a viver modestamente de fantasias na cidade dos sonhos. Passa-se com Pergunta ao Pó (numa edição da Ahab que apetece estimar) aquele caso raro de eu ter visto o filme antes de ler o livro. Há coisas que antecipo e é como se pudesse falar de todo ele, já, sem ter chegado ao fim. O que o livro tem em abundância em relação ao filme de Robert Towne são os pequenos devaneios de Bandini, aquilo que se concretiza apenas nos seu diletantismo platónico. Tão nosso semelhante e numa escrita absolutamente humana e desperta: como se a vida idealizada fosse a mais verdadeira.
Arquivo do blogue
-
▼
2010
(499)
-
▼
julho
(42)
- Também tu
- Escolhidas a dedo
- Desconfia da mulher que não gosta de cebolas
- Forever... Slayer
- "Don't stop."
- Fundamental, meus caros
- Toda paradigma
- Matt Pike
- Charlie Chaplin
- Penelope Ann Miller
- Ultra-violeta
- Campeões da América
- Uma tigresa
- Neverending trailer
- Rebenta a bolha
- A arte de trabalhar o ferro
- Era uma vez o homem
- Cut Loose
- As velas ardem até ao fim
- Cherchez la femme
- He's back
- Depois do amor
- Os lutadores
- Mais Tiah Eckhardt por David Bellemere (ensaio par...
- Impossivelmente fotogénica
- Vi o Polanski (bom), vi a fita dos irmãos Safdie (...
- Assustar os amigos
- Crise de identidade (spoiler)
- Sporting pós-estágio 2010/11
- O polvo é quem mais ordena
- Dolce vita
- Iker Casillas
- The mind of the Mad Man
- É muito fuzz
- Facto
- Duas mulheres
- O senhor 10 milhões
- Auf Wiedersehen
- John Fante
- Arturo Bandini sou eu
- Going
- Macho McTiernan
-
▼
julho
(42)