5.06.2010
Homem no arame
Nada mais humano que sentir algum desconforto interior ou até mesmo rejeitar um filme como Greenberg, pelo reflexo que dá da nossa própria natureza (confusa, autocentrada, fóbica). Imagem prismática, complexa, trabalhada no arame da linguagem cinematográfica que desfoca as marcas da sua construção, Greenberg toca o universal na incessante esquiva à caricatura. É o filme onde Noah Baumbach atinge o firmamento dos seus mestres: Rohmer e Cassavetes à cabeça. É cinema de corpo inteiro e apenas o ecrã da sala de cinema permite notar as gotículas de ansiedade que se formam na testa de Roger Greenberg.
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