
An Affair to Remember (Leo McCarey, 1957)

An affair to forget (Random Hearts, Sydney Pollack, 1999)
"Are you sorry the plane went down?"
Penso que os filmes que nos marcam são aqueles que têm a ver com a nossa história pessoal. Não tanto com a vivência externa da mesma, mas com a forma como interiormente passamos e repassamos aquilo que nos acontece. Os filmes de Sydney Pollack representam uma idealização da própria vida (como se todo o cinema não fosse uma construção, uma fantasia...) Penso agora que aquilo de que mais gosto nos filmes de Pollack é o facto das personagens encontrarem justificações nobres para não ficarem juntas. Poderíamos chamar-lhes desígnios poéticos. O cinema torna-se poesia quando se faz imagem: luz, palavra, som, movimento, música. Se não for assim não é cinema. Chamem-lhe outra coisa qualquer.