1.23.2012

Red Fang

















Os Red Fang protagonizaram o melhor concerto que vi na última semana: entre quinta e domingo assisti à actuação de quatro bandas ao vivo, uma excentricidade para os meus parâmetros, e sim, continuo comodista e desconfiado deste tipo de programas. Eram-me praticamente desconhecidos e faço-lhes justiça não despejando agora informação tirada da internet para mostrar conhecimento. As coisas são como foram. Um Coliseu ainda a preencher-se para os Mastodon, e uma mistura de rock e metal com malhas simples e directas e um som robusto sempre a pedir que os pés se movessem como se estivesse por detrás da bateria. Gostaria mais de tê-los visto de perto no Santiago Alquimista, que registou uma vazante algo inesperada na noite dos Kylesa (deram um bom concerto, levando para mais em conta o aspecto desolador da sala).
Não fiquei até ao final de Mastodon porque percebi passada uma hora que a música deles, altamente tecnicista, funciona melhor escutada em disco onde podemos seguir pormenores que em concerto se diluem numa massa sonora demasiado homogénea. Os Mastodon começavam a soar sempre iguais e fui-me embora para bem de todas as partes. Agora apetece-me o inverso. Partir para os discos dos Red Fang e comparar com a recordação de um entusiasmo genuíno porque surpreendente. Bem que os vi lá, na banca mais modesta do merchandising, a preços razoáveis que no momento soaram proibitivos. É precisa moderação mesmo tratando-se de música extrema.

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