8.20.2007

Música que há no nada
























(...) Mizu No Nai Umi é talvez a mais gentil e não-gestual das composições, e parece-me agora um tributo à importância que a música de Folke Rabe e Phill Niblock tiveram/ têm em mim (naquela altura era quase impossível ouvir a música pura de Tony Conrad, já que Outside the Dream Syndicate era a única gravação comercialmente disponível). Mas hoje consigo ouvir o meu jovem-eu nas gravações, apesar de ouvir também uma voz a dizer "não, não, não, não". Jim O'Rourke

Para quem pensa que já ouviu tudo, sobra a possibilidade de escutar a música que existe no nada. Acreditem que se descobre algumas coisas naquelas camadas. Depois de as separarmos, obviamente. Obviamente que também nunca deixando de as escutar em simultâneo. Gosto em particular da gravação "ao vivo" que Jim O'Rourke levou a cabo, próximo da data em que se deu a descoberta desta música. Ele também chegou a pensar que as fitas estavam vazias. Lucky Jim.

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