Queremos assinalar a morte de um amigo e a falta que nos faz, e pode-nos sair um par de frases assassinas:
(...) Tanta gente que não tem préstimo algum e está viva, e o João Bénard está morto! Ó morte, se, ao menos, fosses um pouco mais justa do que a vida!
[Miguel Sousa Tavares na GQ, As time goes by..., entrada de 21 de Maio]
Assassina na sua formulação. Nenhuma vida vale mais que outra. A vontade, ainda que toldada aqui de algum lirismo, de querer mexer com os que vivem ou morrem, é atributo dos deuses ou dos piores tiranos. Não acredito que o cronista se inscreva em qualquer das categorias.
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