7.28.2008

Batemuma


















Milhares rejubilam com o novo Batman. Nada contra: apesar de o ter achado um aborrecimento - 2h45m minutos de incontáveis dilemas morais - que traz as marcas da competência industrial. E só. Outro filme, no entanto, marcou o meu fim-de-semana. Vi-o em DVD, e por duas vezes. Um filme que fala de coisas verdadeiramente importantes. Intemporais. Obsessivas. Com graça e num tom ora de desvario, ora de supreendente justeza. As coisas que realmente interessam são as que pautam o movimento pendular das nossas vidas. Nenhuma vida existe que não seja consequência da alternância entre estados de tensão (emocional) e descompressão (física), que com a idade tenderão a atenuar-se (assim espero). É por isso que Superbad é fundamental. E com relação ao culto, assino por baixo.

É pá, a Salon também gosta, e ousa: "The movie doesn't need any superfluous redeeming qualities: Its pleasures and charms lie in its very crudeness, in the way the characters' thoughts begin in their dicks and spill out of their mouths, completely bypassing their brains."

E agora? Agora, Knocked Up, coming right up.

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