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Para descrever o movimento efectuado por este filme dos Coen ocorre-me a imagem de um elástico esticado à medida que a tensão dramática aumenta, até quebrar num momento de que os Coen decidem mostrar-nos apenas as consequências imediatas. A partir daqui No Country for Old Men fica como que suspenso. Torna-se mais reflexivo. Parece que resolve largar o seu modo de exposição até então. Esta espécie de abandono anuncia a opção da entrada na reforma do xerife interpretado por Tommy Lee Jones - um homem que já não compreende o tempo em que vive. No início de No Country... existe um fantasma apenas: Anton Chigurh. Depois, fantasmas passam a ser todos: os mortos e os vivos também. Irei ver de novo, sem dúvida alguma.